Último concerto de 2007
Melhor concerto no N101
Como forma de elogiar um dos poucos sitios, se não o único, onde podemos consumir rock nas Taipas, o TAIPAS ROCK criou a seguinte votação: Qual foi, para ti, o melhor concerto no N101?
Para evitar conflitos não foram incluídas bandas das Taipas na votação, mas isso não excluí o facto destas terem proporcionado grandes concertos como certamente o fizeram. Em relação a outras que faltam, não seria possivel colocar todas e fica aqui um humilde pedido de desculpa.
Cratera em dose dupla no Azenha
Peixe: Avião também no n101
Budda Power Blues no N101
Smartini no Kastrus
Taipas X 2
Cratera no Improviso bar
BILAN e DAPUNKSPORTIF no N101
SMARTINI e IGLOO em dose dupla no N101
BiarooZ mostram 'Atraso' no N101
A banda junta quatro músicos em palco que procuram misturar elementos electrónicos com um som de instrumentos orgânicos como guitarras e bateria. Percorrem um espectro sonoro que vai do ambiental ao ‘punk-rock’, passando por alguns motivos ‘jazzy’.
O concerto dos BiarooZ tem a particularidade de ser acompanhado por projecções vídeo, de pequenos filmes realizados pelos próprios elementos banda. A música e as imagens complementam-se assim mutuamente.
‘Atraso’ surge após dois EP’s lançados em 2003 e 2005. Os seus trabalhos têm sido lançados pela Honeysound, que tem no seu catálogo outros nomes como The Partisan Seed e Electric Willow.
Smartini no Carpe diem
Chemichal wire e Cratera no n101
Depois do Music Attack os Chemichal wire voltam as taipas para tocar naquele que e cada vez mais o nosso ''cantinho'' de bons concertos.
Cratera, Cratera e + Cratera!
Os Cratera são das bandas das Taipas aqueles que mais têm trabalhado em palco. Temos nos próximos dias duas oportunidades de ver a banda de Nek, Marco e João nas taipas mas a agenda dos Cratera não se limita á capital das Cutelarias...
| Cratera + Chemical Wire | N101 - Taipas | ||
| VIMARANES METALLVM FEST | Guimarães | ||
| Festa da Juventude | Taipas | ||
| IMPROVISO BAR | Espinho | ||
| Sala de Ensaios | Vila Verde |
Fica o destaque para o concerto de Sábado no N101 e a promessa de que no ínicio de 2008 a banda entra em estúdio...
JAM TRIO NO N101
Próximo sábado vai ao N101 um trio de Jazz do Atelier de Jazz Pedro Cravinho. Este concerto terá a particularidade de no final existir a possibilidade de quem o desejar subir ao palco e tocar com os músicos. O n101 contiua a brindar as Taipas com boa musica e cada vez mais se destaca como o tal local de referência a nível do circuito alternativo de bares concerto.
Vimaranes Metallvm Fest
A realizar-se no dia 10 de Novembro, este festival terá em cartaz oito das mais recentes bandas de Guimarães, Cratera, Hacksaw, InVein, Koltum, Rock Poets, NightMyHeaven, Shattered Dreams e Square.
O Vimaranes Metallvm Fest é inserido na promoção de “Actus I” a compilação dos mais recentes temas do burgo vimaranense na qual participam a maior parte das bandas em cartaz.
O espectáculo será dividido em dois actos, o primeiro decorrendo durante a tarde, o segundo durante a noite e cada um destes será composto por quatro bandas.
Entre os dois actos, realizar-se-á um jantar convívio Vimaranes Metallvm, no restaurante Costa do Castelo. O preço é de 5 euros com comida, bebida e café incluídos. Quem quiser participar, contacte para os seguintes números: 911195557(Lx)/965127588(Toni).
No final dos concertos o Vimaranes Metallvm Fest continuará com djing pela noite fora em mais uma noite Vimaranes Metallvm/El Rock Bar.
1º Acto - das 16:00 às 19:45
NightMyHeaven
Shattered Dreams
Cratera
Koltum
Jantar Vimaranes Metallvm das 20:00 às 21:00.
2º Acto - das 21:00 às 01:00
Square
Hacksaw
InVein
Rock Poets
After Party Vimaranes Metallvm/El Rock das 01:00 às 04:00 com:
Dj Lx
Dj E.F.
Dj Tó Lobo
NOTE-SE QUE OS HORÁRIOS SERÃO CUMPRIDOS À RISCA E SEM TOLERÂNCIAS.
NÃO HAVERÃO ATRASOS.
Bilhetes:
Geral c/ jantar: 12 euros
Geral s/ jantar: 7 euros
Tarde ou Noite: 5 euros
El Rock / V.M. Party: 2 euros
Info:
http://www.vimaranesmetallvm.pt.vu
http://www.myspace.com/vimaranesmetallvm
http://www.elrockbar.com
http://www.elrock.blogspot.com
http://www.lastfm.pt/event/348543
MONSTRO MAU NO N101
No quartel General secretamente situado debaixo de um estádio de futebol em Braga, numa aperentemente banal sala de ensaios, o Monstro Mau arquitecta os seus planos maléficos, tendo acabado de produzir a sua última arma secreta de destruição massiva. Após 3 anos de experiências em laboratório e alguns testes em cobaias humanas, o quarteto razoávelmente fantástico conseguiu obter um composto que contém a força vital de cada um dos seus elementos e armazenou-o num discreto objecto do quotidiano: um CD ou Compact Disc (para aqueles que não gostam de abreviaturas). Esse CD com o sugestivo título Mostro o Meu Monstro Mau, uma vez desembalado, libertará uma maldição sem precedentes que deixará o profanador à mercê do Monstro Mau, transformando-o numa especie de Zombie forçado a comprar mais discos e bilhetes para os espectáculos. Qual Belzebú o Monstro Mau também tem o seu disfarce. Uma banda aparentemente normal, com uma sonoridade marcada pelo Funk, o Rock, e o Soul das décadas de 60 e 70, cantando na língua de Camões com o sotaque do Brasil. Esta é sem dúvida um dos principais disfarces deste quarteto razoávelmente fantástico! Qual sereia, Alex usa a sua voz doce e quente (apesar de por vezes ser capaz de se irritar e gritar como uma desvairada) para camuflar o verdadeiro objectivo do Monstro Mau… Tudo começou em Dezembro de 2004, ali pertinho do Natal e de toda aquela correria para comprar as prendinhas e fazer o pinheirinho. Foi aí que três meninos e uma menina decidiram juntar-se e criar o Monstro Mau. O propósito deste quarteto era governar meia galáxia (atingir os ¾ num cenário mais optimista) e envolvê-la nas trevas eternas, onde só haveria lugar para a maldade, a inveja e Bolas de Berlim. Como o armamento nuclear estava a preços proibitivos e nem no e-bay se conseguia encontrar produtos acessíveis (devido às taxas aduaneiras e aos portes de envio, que eram um balúrdio) os 4 amigos decidiram antes formar uma banda e delimitar os seus objectivos apenas ao sistema solar. Apesar de disparatada e sem qualquer elo de ligação com o objectivo inicial, esta decisão surgiu porque, para além da maldade atroz e enormes poderes maléficos, todos os 4 possuiam alguma experiência musical Alex (voz), Budda (guitarras) e Nico (bateria) tinham pertencido aos big fat mamma e Tó Barbot (baixista) tinha pertencido aos Feed. Assim sendo e uma vez que eram quatro decidiram apresentar-se sob a forma de quarteto. Conseguirá o Monstro Mau subjugar todo o sistema solar à sua música?? Não percam o próximo episódio!
Em destaque esta semana...
Do inicio de Janeiro de 2004, esta banda portuense tem como principal característica um rock pesado preenchido de sentimentos que lembra Muse e Silverchair. Ouvir
Chemical Wire
Formados em 2003, os Chemical Wire possuem um Rock misturado com uma certa toada ska, vozes alegres e desconraídas. Ouvir
Guizo
Formados no inicio deste ano os Guizo são uma das bandas da casa e tocam um rock moderno que lembra grunge dos anos 90. Ouvir
Cratera
Outra das bandas a jogar em casa, os Cratera apresentam um rock melancolico-depressivo assente em acordes agressivos. Ouvir
MUSIC ATTACK
Esta sexta-feira dia 5 de Outubro na Escola secundária das Caldas das Taipas o grupo ''SONORIDADES'' apresenta juntamente com o ''MAT'' o festival ''MUSIC ATTACK''
Neste palco estarão os Reckless, os Chemical wire, os Guizo e os Cratera. No fim dos concertos a musica estará a cargo do Dj Peter Kid.
O grupo ''SONORIDADES'', composto por estudantes e antigos estudantes da secundária, é um clube de música da escola onde um dos principais objectivos é aumentar a cultura musical no meio estudantil e criar hábitos de ouvir boa musica...
O preço deste espectáculo será de 3€ e mais informações serão disponibilizadas em breve.
Milhões de festa
If Lucy Fell, Motornoise, Riding Panico, Os Lacraus, Lobster, Smix Smox Smux, Sizo, Aquaparque, Território, Holy Llama, Feia Medroño, The Festmen, Death Techno, LODO (Lobster e DOPO) + p.ma, Yellow Land e ainda afters parties com Vivaxx + Electroputa, XINOBI, Foice Humana, Interrupto + Mundo Lego e Death Techno.
- Destaque para Astroboy que sobe ao palco dia 21 com a participação especial de JPaulo dos smartini, Miguel Pedro (mao morta e Mundo Cão) e Pedro Oliveira (green machine,
old jerusalem, kafka, partizan seed)
- A Censura Prévia fica logo ali ao lado da estação de comboios de Braga num quelho que dá pelo nome de Travessa do Caires nº 39, paralela à rua do Caires em Maximinos, Braga, onde como de habitual vai estar aceso toda a noite um abat-jour.
Preços:
Compra Antecipada1 Dia: 6€
2 Dias: 12€ (Oferta da compilação Milhões de Festa)
Compra no Dia1 Dia: 8€
2 Dias: 15€
Let the Jam roll
Vocalista dos Mantra na Operaçao Triunfo
Outra informaçao relativa aos Mantra é que já esta disponivel no myspace da banda um pré-mix de um dos temas incluidos no seu proximo trabalho.
Cratera no Fortaleza Bar
O cartaz está nas ruas
O TAIPAS ROCK vai acompanhar o BRF e cá temos o cartaz do tão aguardado festival que se realizará nos dias 30, 31 de Agosto e 1 de Setembro. No dia 30 o festival abrirá as portas ao campismo, que será uma forte aposta da organização, e terá uma sessão de Djing.
É de salientar que este não é só um espectáculo de música. Durante os dias de festival irão ocorrer inúmeras actividades de animação espalhadas por diversas áreas:
Área desportiva:
- canoagem
- slide
- rapel
- tiro com arco
- fitness
- yoga
- torneio de PES
- acesso a internet
- rastreios
- cursos de suporte básico de vida
- massagens
O Festival contará também com animação circence, jogos tradicionais, actuações da fanfarra de Barco e da Tunalidade da escola de enfermagem Ana Guedes.
O MAT e a Junta de Freguesia de Barco preocuparam-se de fazer deste festival não só um local onde se pode ver bons concertos mas também onde se pode aprender algo. Assim vale mesmo a pena trazer a tenda logo no dia 30...
BARCO ROCK FEST 07
Slimmy, Monstro Mau e Sizo são os nomes sonantes do cartaz da edição 2007 do Barco Rock Fest. Em cada noite são aguardadas 6 bandas o que da um total de 12 concertos em dois dias de
Festival para além de outro tipo de animação presente neste festival.
Slimmy que tocou no N101 há pouco tempo, regressa a nossa zona para repetir, em formato ''palco grande'' aquele que foi, para quem esteve presente, ''o melhor concerto de sempre que vi aqui nas taipas!!!''. Com a sua banda em ascensão, Slimmy vem fechar o festival depois de tocar em ''Noites ritual rock'' no Porto e no festival ''Paredes de Coura'' e mesmo antes de lançar o aguardado albúm em Setembro.
Quanto aos Monstro Mau, a banda bracarense surge na sequência dos Big Fat Mama com uma sonoridade marcada pelo Funk, Rock e Folk das décadas de 60 e 70. O Groove, a energia rock e a boa disposição são a sua forma natural de cativar o público. Os Monstro Mau também irão lançar o seu albúm de estreia muito em breve.
Relativamente aos Sizo, são do Porto, formaram-se em 2003 e acabam de lançar o seu albúm de estreia ''Nice to miss you'' produzido por Jorge Coelho, do qual a Antena 3 passa sistematicamente a faixa '' Big Three''. Albúm esse que está disponivel para download em www.deathtosizo.com. Os Sizo são outra banda resgatada ao cartaz do festival ''Paredes de Coura''.
Quanto aos restantes concertos, estes caberão às bandas da terra. As presentes serão Dynamite trust, Guizo, Delta works, The Scoundrels, Under_score, Cratera, Genuyn, Mantra e Smartini.
Em breve publicaremos o Cartaz mas fica a promessa que será um grande Festival e a prova de que o Rock na nossa zona está em ascensão.
A Organização deste evento cabe ao MAT e à Junta de Freguesia de Barco. A data aponta para o último fim de semana de Agosto podendo, para mais informações, ser visitado o blog oficial do BRF.
[Regresso ao passado]
O TAIPAS ROCK anda a vasculhar o passado e o cartaz recuperado remonta ao Rock in Taipas de 1999 e foi o mais antigo que arranjei. Espero encontrar mais nos próximos dias... No cartaz pode ler-se nomes das bandas das taipas como Crossover, Kurt's picnic, Blasting oil, Pen Cap Chew e Subcultura. Dos Crossover os elementos que ainda estão no activo são o Frog em Mantra, Under_score e Guizo e o Filipe em Under_score; dos Kurt's picnic , eu estou nos Guizo lol; Dos Blasting oil, apenas sei que o Lourenço está nos Scoundrels; No que diz respeito aos Pen Cap Chew, apenas o Pedro Conde está no activo nos Mantra e nos Guizo; Quanto aos Subcultura, esses são agora Smartini e possuem um novo formato.
Para ajudar com todo o tipo de informações, Cartazes, mp3s, qualquer coisa.. enviem mail para taipasrock@gmail.com
Smartini abrem Triangulo de Amor Bizarro em Barcelos
Os Smartini actuam esta sexta-feira, 27 de julho, em Barcelos. O evento terá início ás 21.30h e terá lugar no Largo do Apoio. A banda continua a mostrar o seu albúm de estreia ''Sugar Train'' lançado no passado mês de Abril.
Depois de quatro anos a trabalharem canções intercaladas com vários concertos, em 2007 os Smartini lançam o tão esperado álbum de estreia, intitulado "Sugar Train". Sobre este, a banda descreve-o como uma espécie de viagem de comboio por entre algumas das regiões mais alternativas da música, quase como se fossem os maquinistas de uma velha locomotiva a vapor que percorre os trilhos de uma linha única rumo ao noise de Glenn Branca, às paisagens sonoras de Yo La Tengo ou à explosão eléctrica dos Sonic Youth. Parafraseando a metáfora, não usam pás nem carvão e muito menos lançam fumo negro para a atmosfera. Usam sim guitarras e lançam sons para a atmosfera musical. Um álbum que debita a energia que tão bem caracteriza os Smartini.
"... A teoria do eterno retorno é posta em prática em quase uma hora de reminiscências que começa com uma descolagem sem sobressaltos. A máquina recua até 1992 e à nossa frente podiam estar os Sonic Youth sem Kim Gordon mas com as guitarras a cutucarem-se em busca da filigrana perfeita e baixo e bateria a exercitarem-se em volta do diafragma sónico... " Luis Guerra
Triângulo de Amor Bizarro
Os Triangulo de Amor Bizarro levam pouco tempo recuperando os sons obsessivos, hipnóticos e violentos, que em fins da década de oitenta, projectaram para os livros da história grupos como Telescopes, Jesus And Mary Chain ou My Bloody Valentine, mas souberam acrescentar-lhe uma perspectiva pessoal.Neste período a sua música enriqueceu-se notavelmente, e passaram de promissoras maquetes (semifinalistas do projecto Demo do Festival Internacional de Benicassim) a um som que lhes pertence unicamente, e em que lhes cabem determinadas características que os ligam também aos Surfin Bichos, Stereolab, a um género shoegazer mais hardcore, mas também ao No Wave e ao Kraut. Noise controlado e melodias que passam da obscuridade à luz com uma naturalidade imprópria de um lançamento de estreia, assim se pode falar do disco homónimo dado a conhecer em Fevereiro passado.
Ao vivo, o grupo aproveita todas estas qualidades para exponenciá-las de maneira absolutamente brutal, que sugerirá um antes e depois na concepção do indie-rock espanhol, após a sua passagem pelos cenários. É obrigatório ouvir, mas também ver, a actualidade corre a favor dos Triangulo Amor Bizarro.
The Scoundrels (next door) em Famalicão no «Falanginha get-together festival»
Numb Skull substituem Muzgo na Festa da Fraternidade
Muzgo, Dynamite Trust e Wokini na Festa da Fraternidade
(NOTA: ver actualização deste post em "Numb Skull substituem Muzgo na Festa da Fraternidade")
[REPORTAGEM]O princípio foi... "uma guitarra de dez contos e um disco dos Sex Pistols"
Será uma forma de imitar as bandas que se começam a idolatrar pela altura do secundário? Servirá para exortar os demónios interiores e individuais que se começam a formar na personalidade de cada um? Será para impressionar as miúdas?
Muitas bandas acabam passado pouco tempo após se terem formado. Ressurgem outras, por vezes com elementos de bandas extintas e que não desistem. Novos ciclos se geram enquanto outros se vão fechando.
Este é um trabalho que o TAIPAS ROCK está a desenvolver e será publicado em breve. Não percam nos próximos dias os primeiros resultados da nossa investigação. Caso queiram contribuir com o vosso testemunho não hesitem. O nosso endereço de e-mail é este: taipasrock@gmail.com.
[GUIZO + SCOUNDRELS] Rock, suor e cerveja no N101
Houve certos episódios na história da música popular, leia-se da pop e do rock de origem anglo-saxónica e a partir da segunda metade do século passado, que ficaram associados a cidades e a sítios concretos. Nova Iorque é a primeira que poderá saltar à ideia, Londres, Manchester também. Quanto aos “sítios concretos” houve o The Cavern ou o UFO Club, onde os Beatles e os Pink Floyd, respectivamente, deram os primeiros concertos. O CBGB berço do underground nova-iorquino. Ou ainda o Hacienda em Manchester.
Temos conhecimento hoje destes episódios como factos consumados da história. Isto é, conhecem-se os pontos de referência, mas menos fácil será saber o que poderá ter estado na origem daqueles movimentos e o que liga, ao longo da história, aqueles pontos de referência, a que se foi dando nomes como pop, rock, punk, psicadélico, new wave, madchester, trip-hop, post-rock, etc. É esta parte da história que parece ser mais estimulante: saber o que determina a passagem de uma “onda” para outra.
Vem tudo isto a propósito do concerto em dose-dupla que aconteceu no passado fim-de-semana, no Bar N101, com os GUIZO e os SCOUNDRELS. O mesmo palco onde já tocaram SMARTINI, SLIMMY, MANTRA, ALL STAR PROJECT, só para lembrar alguns.
Uma noite quente e húmida, associada à exiguidade do espaço, tornou o ambiente sequioso de bebida (álcool), propício ao consumo música e corpos em movimento. O melhor rock fazia-se ouvir logo à chegada, com o dj I’M NOT A DJ (aka Horácio), contagiando as almas e corpos presentes e forçando ainda mais o ar.
Os GUIZO subiram ao palco já era domingo. Abriram com Gone 4 2 Days, passaram em revista 1979 dos Smashing Pumpkins e o Um Céu Para o Meu Cão dos SUBCULTURA. Rock competente e sem ligeirezas.
Depois vieram THE SCOUNDRELS (NEXT DOOR) e mais uma vez o rock visceral que nos punha (imaginamos) numa noite no CBGB. Veio também o “tributo” ao legado 70’s dos The Who.
Destacar as músicas não originais das bandas não deve ser entendido como uma depreciação das músicas originais. Nada disso. Deverá servir antes como um estímulo para conhecer, numa próxima oportunidade, o que de melhor se vai fazendo nas Taipas em termos musicais e que não é de todo de desprezar.
Depois dos concertos, já em regime de jam session a música continuou e o volume de som aumentou até ao final da noite. Foi pena que o que se fazia no palco tenha roubado tempo e espaço à prestação do I’M NOT A DJ, que contribuiria por certo para alargar as geografias sonoras.
Depois daquela reflexão inicial, poderá ser legítimo deixar a questão: será que estamos, hoje e aqui, a assistir uma coisa realmente grande? Eu gosto de acreditar que sim. Para quem não foi, que vá para a próxima. Talvez estejamos a fazer parte da história. Pelo menos da nossa história.
Cratera em palco novamente
NOITE ROCK NO N101
De facto podemos considerar que com esta combinação de bandas e estilos, o público presente, que pela expectativa criada prevê-se ser muito, irá sair satisfeito de mais uma das já várias noites de música, que muito têm dinamizado a nossa vila. De facto, já ultrapassamos o patamar típico de queixume no que respeita à falta de oferta de actividades. Não meus amigos, cada vez mais temos também a obrigação de dizer presente a iniciativas deste tipo, ainda para mais quando a qualidade existe.
Assim, no final do teu cafezinho, reúne-te com a tua malta e comparece por volta das 22H30, naquele que cada vez mais é um espaço de irreverência, afirmação e oportunidade.
No final das actuações dos Guizo e dos The Scoundrels, há espaço para o rock dançante de I’m not a Dj.
Uma noite que promete... agora a escolha é tua…
Os Cratera vão participar em mais um tributo aos Nirvana, desta vez em Joane no Contemplarte Bar (A.T.C). O concerto é já este Sábado, 7 de Julho e terá início pelas 22h, com entrada livre! A set-list será a mesma do tributo no 101. Lithium, Negative Creep e Territorial Pissings com muita mosh à mistura.
Para além dos Cratera, prestarão homenagem a estes senhores da música mais 4 bandas. A não perder...
[ENTREVISTA] Smartini
TAIPAS ROCK: Para Começar gostava que me falasses da formação dos Smartini (para quem não sabe lol)
JPaulo: No inicio o Ricardo, o Patrício e o Nuno pertenciam a um projecto de covers. Até que um dia decidiram formar um projecto de originais. Reformularam as suas posições na banda e
formaram os Subcultura. Eu entrei nessa fase. Já os acompanhava. Ainda toquei em Subcultura. Até que resolvemos dar novo rumo ao que fazíamos. Surge o tema sugar train, que até chegou a ser experimentado ao vivo, numa versão de quase 20 minutos. Esta até é a razão do albúm ter esse nome, foi o inicio dos smartini.
TP: Como surgiu o nome Smartini?
JP: Na minha opinião, um bom nome para uma banda resulta de 2 maneiras: ou consegues um nome que fica facilmente na mente ou então um nome longo que quase ninguém o consiga dizer. Nós optamos pela 1ª opção. Smartini é um nome com uma fonética bonita, que fica, mesmo quando te põem à frente uma folha cheia de nomes de bandas e no final te perguntam alguns nomes que te lembres, um deles é smartini. Nós fizemos este teste.
TP: Como descreves o vosso som?
JP: Difícil e fácil ao mesmo tempo. Tens uma larga margem para o definires. Vai um pouco ao
encontro do que vamos ouvindo. Somos uma banda sónica, indie, um pouco experimental, que pisca o olho ao post-rock, prova o punk e abraça o puro rock! (risos)
TR: Quais as perspectivas que tens para a banda?
JP: Neste momento, e depois de ter editado o primeiro albúm, o objectivo dos smartini é a edição do 2º. (risos) Tem chegado algum feedback positivo das vendas do sugar train. Agora vamos começar a rodá-lo, mas acredita que nas nossas cabeças já começa a estar o segundo albúm.
TR: Nas bandas, elementos entram, elementos saem. Nos Smartini ainda são os 4 elementos originais. Qual o segredo para a manutenção da estrutura original da banda?
JP: Penso que há muita compreensão entre nós. Todos nós temos as nossas profissões, as nossas famílias, o que não torna as coisas muito fáceis. De certa maneira as coisas têm funcionado. Se calhar já perdemos algumas oportunidades de foram aparecendo em alturas menos boas para algum de nós, mas acima de tudo somos grandes amigos. As coisas podem dar grandes voltas, e também pode ser este o caso, mas não vejo os smartini sem estes 4 elementos.
TR: Na tua opinião como está o panorama musical português?
JP: Está bem. Hoje em dia qualquer pessoa pode mostar o seu talento. Com pouco dinheiro
consegues gravar música, mostrá-la, e vais conseguindo locais para tocar. Mas acima de tudo há a Internet. Um tipo qualquer na china tem a tua música disponível assim como, e falando no panorama português, tu consegues facilmente saber o que se vai passando por todo o meio underground.
TR: Para terminar, que conselhos podes dar a uma banda das taipas que esteja a dar os primeiros concertos?
JP: Que ouçam smartini! (risos)
Em primeiro lugar que escutem muita música, não pelas modas, mas pelo que os ouvidos pedem. Que criem personalidades próprias, mesmo que por vezes recriem os seus ídolos. Conseguir ter um visão por fora daquilo que está a fazer. E muito trabalhinho, não é só ir para o café e dizer aos amigos que tem uma banda. (risos)
TR: Muito obrigado pela entrevista e pelo tempo dispensado, boa sorte para os Smartini
e até uma próxima.
JP: Obrigado eu pelo apoio e parabéns pelo blog.
Mais Scoundrels
The Scoundrels no Ribatejo
Foi sobre um sol quente e um dia de autêntico Verão que na passada sexta-feira, 22 de Junho, os Scoundrels armaram a tenda na margem esquerda do Tejo que passa pela cidade histórica de Abrantes.
O Palco aparenta e mais tarde confirma ser bom, o local estava propício a uma grande noite rock’n roll.
A noite estava quente quando a banda taipense entrou em palco, embora o público que compunha o local, não era muito, mas , salvaguarde-se, era bom.
Os Scoundrels apresentaram um alinhamento forte que foi de acordo com as pretensões daqueles que os ouviam. Conseguiram prender as atenções dos estranhos presentes, com os ouvidos desconfiados naquela banda do Minho, conseguindo assim uma boa presteção em terras ribatejanas e conseguindo também desenvolver alguns contactos que torna viável um futuro regresso a uma cidade vizinha. Little Girl agradou mas o auge chegou com o muito bem interpretado cover dos The Who, My Generation.
Aliado ao bom concerto dos patifes, creio ser meu dever aqui dar uma palavra para o Sr. Phil Mendrix, nome artístico do músico com mais de 60 anos, Filipe Mendes, que conjuntamente com uma banda à sua altura, presenteou-nos com um concerto absolutamente fantástico. Podem ouvir no myspace.
CRATERA + TWISTED FATE
Realmente este fim de semana vai estar ao rubro para algumas bandas das Taipas. Dia 22 surgem também dois concertos de bandas taipenses. O primeiro é dos Cratera que continuam ''on fire'' tocando onde houver um palco. O segundo é uma surpresa. Parece que temos outra banda nas Taipas! Os Twisted Fate fazem a sua apresentação nesta mostra de música.
As bandas nas Taipas surgem, não como cogumelos (isso dá a sensação de praga!), mas como sinal de que a música rock desde sempre esteve presente nas nossas raízes, e vamos continuar a cultivá-la independentemente das adversidades com que nos deparamos neste meio ainda pequeno.
Quanto aos Twisted Fate apenas sei que é composta por elementos dos extintos Human Target mas espero em breve ter mais informações.
Em relação ao Mostra de Música, será junto á igreja de S. João Ponte e a entrada será grátis. É uma pena que este fim de semana tenhamos tantos concertos em tão pouco tempo e que não seja possível assistir a tudo. Que ao menos o S. Pedro curta rock...
The Scoundrels (next door)
O nosso rock britânico não pára. Depois de um período de incertezas em relação ao futuro da banda, eis que surge um novo elemento (e que elemento!) para trazer à banda de Lourenço Salgado uma lufada de ar fresco e uma motivação extra para compor novos temas e dinamizar outros já existentes.
O rock esse é agora mais actual, embora as linhas dos 60s e 70s sejam bem evidentes e a energia contagiante transparecida em palco nunca conheceu melhores dias.
Sabe bem ouvir as linhas de guitarra de David Viegas onde cada nota encaixa na perfeição na melodia britânica.
Para trás ficaram concertos como no Europa Vox (Prestigiado festival francês) e no nosso conhecido Rock in Taipas no ano passado. Tudo o que transportam na carrinha e descarregam no palco é energia, garra, sentimentos e vontade, muita vontade de triunfar num nosso nada fácil panorama musical.
Temos agora duas oportunidades de ver e ouvir com os nossos próprios olhos e ouvidos. Uma é já este fim de semana dia 22 em Abrantes no Rock Blues Biker Fest e outra dia 14 no N101. Não percam...
Rock in Taipas 2007
Estamos quase a chegar ao tão aguardado fim de semana musical taipense. Ainda me lembro de ensaiar semanas a fio nas garagens do Passerelle para participar no tão aguardado espectáculo... Mas, para bem do festival, os tempos são outros e este fim de semana podemos assistir a concertos de bandas mais prestigiadas como Coldfinger, D3o ou Linda Martini para além, é claro, das já conhecidas bandas taipenses Mantra e Smartini. Ingredientes mais que apetecíveis para saborear uns momentos de puro som de qualidade. Qualidade essa de que nem todas as vilas ou cidades se podem orgulhar. Bons concertos a 0€. Aliciante não?
GUIZO por Vítor Pinto
Descalçamos as botas, deixamo-nos confortáveis e calmamente nos entregamos ao som de Guizo. Um projecto de Pedro Conde e que nos chega das Taipas. Lugar este, que tem vindo a demonstrar boas colheitas nos últimos tempo. Mantra, Smartini, e agora Guizo.
Uma pequena amostra com quatro temas, mas mesmo assim, já se nota a grandeza e um futuro firme para este projecto taipense.
As influências pós grunge são notórias e assumidas. A melodia encaixa perfeitamente em todos os temas. O primeiro tema “Running from Yesterday” o mais viciante do disco, deixa-nos logo com a melodia na memória e com vontade de a voltar a ouvir.
Os dois temas seguintes, “Gone 4 2 Days” e “Problem for You” deixa-nos na suavidade e o refrão de cada uma são já factos notórios de singles contagiantes. Todos estes temas servem de excelentes singles.
Guizo apresenta-se assim da melhor forma. Sem complexos. Sem receios. Com muita vontade de caminhar em frente.
“Lonely Walls” o último tema, tema forte, deixa-nos com água na boca. Queremos mais. Força!
Vítor Pinto
fenther.net